A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

DIREITOS DE SER HUMANO





O Brasil que é um país democrático como tantos outros espalhados pelo planeta, faz parte do pacto consolidado no ano de 1.948, coordenado pela ONU – Organização das Nações Unidas, que gerou a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que resguarda ainda hoje os valores instituídos pela e para a sociedade. São questões como a justiça, a igualdade, a equidade e a participação coletiva na vida pública e política, por todos os membros da sociedade, sem exceção. Só que uma pequena parte dessa sociedade não vislumbra em favor da paz, da amizade, boa convivência e confraternização, pois partem para algo muito individual, parcial, que só visa idolatrar seu bem estar. Como consta num ditado antigo: “Mentes pequenas discutem pessoas, mentes medianas discutem eventos, mentes grandes discutem ideias”, dando a entender que infelizmente essa fatia de humanos só discutem pessoas, ou problemas pessoais, não enaltecendo o valor do grupo e das ideias de forma generalizadas.

            Assim analisando vemos que a própria sociedade vem deturpando os sentidos e, principalmente, os “limites” propostos pelos trinta artigos do pacto que visam a valorização e reconhecimento da dignidade que todos membros da família humana devem possuir, paralelamente com a manutenção de seus direitos fundamentados na liberdade, na justiça e na paz do mundo, entre os povos. É que se vive hoje numa sociedade que tem na sua cultura o anseio de almejar situações sociais propícias a beneficiar a si mesmo, não havendo aquele desdobramento no pensamento do “todo”, de forma global. Hoje tem-se como “limites” para um posicionamento ético, os direitos e liberdades de forma pessoal e os deveres para com a comunidade em que se vive direcionada ao “individualismo”, ao “eu”.

Mesmo com centenas de iniciativas e tentativas de sanar tal desvirtuamento, a sociedade vem nos últimos anos, ao perceber o quanto está grave a situação comportamental do ser humano, criando inúmeros outros documentos  na busca de conseguir garantir os direitos e deveres propostos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas, pelo que se pode concluir pelas notícias que veiculam de forma instantânea, não estão adiantando simplesmente nada.


Como já estão acontecendo os problemas há muito tempo, há muito tempo se busca uma solução, solução esta que ainda não foi encontrada. Qualquer cidadão contemporâneo atualizado sabe muito bem que nos lares, em casa, nas famílias, em decorrência de vários fatores julgados hoje preponderantes, não há condições de se estabelecer uma escola de cultura educativa, de bons modos, de bons relacionamentos, de respeito e, sobretudo, de ética e cidadania. A formação e constituição de uma família também mudaram e ela própria já não possui autonomia para trabalhar a preparação dos jovens para estabelecimento da ordem na sociedade. E é por isso que se começa a cobrar das escolas que não ensinem somente ciências, português, matemática, história e geografia, mas também algo mais que extrapole a pedagogia e colabore de forma efetiva na educação e formação cultural das crianças, ensinando-os como viverem em grupo, respeitando, principalmente, sua família.

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