É
necessário um discernimento mais profundo de toda a sociedade no tratamento e
trabalho envolvendo atos agressivos de jovens no âmbito escolar e na própria
sociedade. Se for analisada a situação, com olhares de um psicólogo, será formalizada a existência de muitas
variáveis vinculadas ao problema que gerará uma infinidade de diagnósticos. Se
analisado por especialistas em psicanálise, a gama de diagnósticos certamente
aumentará em decorrência de tantas particularidades que hoje existem nas formas
de análise comportamental do ser humano, e em especial dos jovens agressivos,
que também podem ser acometidos por problemas neurológicos, que podem ser
hereditários ou decorrentes de quedas ou pancadas na cabeça e que normalmente
apresentam sintomas como mudanças de conduta, falta de controle dos impulsos,
hiperatividade (muito agitadas) e dificuldade de atenção nas aulas.
Mas em
primeiro lugar quem deve tomar os cuidados iniciais e principais são os pais,
que estão mais próximos, e, que, de acordo com os especialistas no assunto,
devem eleger o “carinho” como principal fator de prevenção desde os primeiros
anos de vida da criança, pois, consideram que o problema de agressividade advem
da falta e ausência de carinho. Então para ajudar os pais a se fortalecerem e
conseguirem se sair melhor com os filhos, segue algumas dicas de um grupo de
psicólogos: no caso de crianças até 3 anos, a agressividade é considerada
natural, uma manifestação de desejos que a criança não sabe expressar em
palavras. Sem brigar, gritar ou dar tapinhas no filho, os pais devem impedir
que as crianças machuquem os colegas, bastando ensinar à criança que ela não
pode morder ou bater nos amigos com um firme "não, não pode". Já com
as crianças de 3 a 7 anos é preciso impor “limites básicos” e elas podem reagir
de forma agressiva ao deparar-se com eles. O caminho é impor limites sem
ameaças, surras ou violências que causem mais raiva e ressentimento. Nesta
idade, a criança precisa de educação e, principalmente, de carinho. Se ela se
jogar no chão de pirraça, cuspir nos pais ou ameaçar esbofeteá-los, os pais
devem repreendê-la com um momento de reclusão no quarto ou numa poltrona para
que a criança pense nas bobagens que anda fazendo. Crianças de 7 a 10 anos
estão numa faixa etária mais perigosa, em que já sabem o que pode ou não fazer.
Se ela transgride com frequência, merece maior atenção de pais e professores e
talvez a ajuda de uma terapia. As punições devem ser pacíficas e construtivas,
porque atos violentos geram mais violência. Esse procedimento serve para todos
jovens, até mesmo na faixa da adolescência.
Resta para os pais serem mais espertos no sentido de
saber discernir se as ações de agressividade são características
comportamentais ou, se são apenas, atitudes de reflexo de algum problema de
relacionamento. Mesmo sendo atitudes do segundo caso, os pais devem tomar
ciência e agir cautelosamente coibindo tais reflexos que podem vir a se tornar
anomalia constante em seu comportamento. Como toda técnica contemporânea para
sanar problemas comportamentais, nesse caso de ações agressivas de jovens,
também deve se aplicar a técnica da “prevenção”.
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