dos pais na educação dos filhos, deve-se analisar as questões que
são exaustivamente debatidas no dia-a-dia da família e em todas rodas de
diálogos entre pessoas ligadas e envolvidas na área da educação das crianças ou
adolescentes. Para se determinar parâmetros para a postura de cada pai nesse
sentido, há de se rever o questionamento comparativo que observa que, quando um
pai/mãe leva o filho a um dentista, a um pediatra ou médico clínico, o máximo
que ele faz é sugerir pistas para facilitar a detecção do problema, sem avançar
no que, todos sabem, faz parte da especialidade dos profissionais. Mas, quando
se trata da escola, todos se acham no direito de dar palpites, e pior ainda, se
julgam em plenas condições de determinar ações internas na escola, no intuito
de corrigir alguma coisa, como a metodologia de ensino, a proposta educacional
ou as normas disciplinares. Quando o assunto é escola, todos acham que podem
interferir, influenciar em sua estrutura, mas como em todas profissões, como
dentistas e pediatras, lá também existem os especialistas, pessoas altamente e
devidamente treinadas para executar e fazer ser executados os procedimentos que
melhor se adequarão ao momento, para surtir um resultado convincentemente
aplausível.
O que os pais precisam saber é que, quando a criança
entra na escola, ela começa uma nova etapa, começa a aprender a enfrentar a
vida por conta própria, e se os pais persistirem em intervir nesse processo, só
um sairá perdendo: a criança ou o adolescente. Então invés de traçar críticas
ou cobranças do comportamento e relacionamentos da criança na escola, volte-se
para o fator incentivo, mostrando a ela que a escola é importante para a
família, lhe perguntando sempre que possível, “como foi o seu dia na escola?”,
ou, “você tem alguma tarefa da escola para fazer hoje?”.
Complementando
o quão é importante esse procedimento, basta que os pais entendam que a escola
é o primeiro lugar onde os seus filhos passam a ter controle sobre uma situação
longe deles e onde percebem seu primeiro sentimento de privacidade, autoridade
e liberdade.
Então, para que tudo tenha um
resultado positivo é preciso a preponderância de uma aliança, de um pacto, de
uma parceria sólida, com os pais trabalhando sempre junto e a favor da escola,
pois, escola e família têm suas funções diferenciadas, mas os mesmos objetivos,
e por isso, cada uma deve respeitar o espaço da outra. Sempre é bom lembrar
também que: “a palavra é a poderosa arma para convencer, mas são os exemplos as
predominantes influências", e/ou,
“a escola é a poderosa arma para convencer, mas são as famílias as
predominantes influências em relação ao comportamento dos jovens”.
A parceria escola/família é
importantíssima para que o projeto de ensino e educação se reverta no futuro,
em resultados positivos, fazendo com que as crianças ou jovens cresçam e
adquiram maturidade voltada para o seu próprio bem.
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