Para o jovem a liberdade de um começa
no meio da
liberdade do outro.
Tudo
que envolve a geração “teen”, que significa jovem em inglês, na faixa de idade
que se escreve em inglês com a terminação “teen”, iniciando no treze – thirteen
e terminando no dezenove, niniteen, há uma incógnita no ar, pois eles nasceram
numa época de muitas divergências, começando pela virada do século. São pessoas
dotadas de conhecimentos que os levam a interagirem sem enxergar as possíveis
lacunas ou desvios de comportamento resultado, justamente, desta falta de
limitação que amplia demasiadamente seu campo de ação. Assim, gerações
anteriores delegavam soluções aos mais velhos, enquanto os jovens de hoje têm
que tomar frente, são obrigados a serem os protagonistas, ou, aqueles que fazem
e decidem. Veja-se o caso: um jovem “teen” nunca procura ajuda com os mais
velhos para resolver um problema no seu computador, ou no seu celular, isso
porque ele sabe muito bem que ele é que tem um conhecimento mais apurado no assunto
voltado para a informática, com poucas, ou raras exceções.
Com
relação à questão do relacionamento social esses jovens estão, infelizmente,
desorientados porque os adultos que poderiam lhe dar apoio e orientação também
estão estupefatos com tanta liberdade jovial que não conseguem combinar as
ações das duas gerações, pois, a anterior, com muita rigidez e polidez se vê
afrontada pela nova geração que age deliberadamente, sem a preocupação de
acatar os limites impostos pelo respeito entre as pessoas, pelo amor mais
profundo que não existe mais hoje, sem a confiabilidade entre os seres e sem
aquela proximidade pessoal que se tornou virtual com a internet.
A
modernidade roubou tudo isso do jovem “teen” que tem que criar um novo estilo
de vida, não aprendido ou assimilado pela forma tradicional, de pai para filho,
mas agora, buscada nos fragmentos soltos de uma sociedade que demonstra estar
próximo do caos, tendo como principal preocupação a segurança pública, ou seja,
a violência social implantada por um processo que se tornou vitalício, que nunca
irá se extinguir.
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