A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

Os conceitos de escola



Talvez por causa do avanço tecnológico as diretrizes do ensino estão sofrendo grandes alterações e sofrem as modificações se adequando ao novo estilo de comportamento social.


            Hoje, de forma camuflada, as escolas geridas pelo estado (escolas estaduais) não reprovarão seus alunos, dando a todos eles chances e oportunidades para que sigam sua trajetória escolar sem repetir de ano. Isso porque através de resoluções do órgão superior do Estado da Educação se promulgou deliberação que orienta às escolas realizarem uma classificação e, se preciso, uma reclassificação dos alunos que não conseguirem pontuação suficiente para serem aprovados no ano letivo,  a fim de levá-los à novas avaliações realizadas no final de janeiro. Todos os alunos com deficiência de proficiência (notas abaixo da média), e mesmo aqueles que tiveram frequência
insuficiente terão todos, a oportunidade de serem reavaliados, devendo iniciar o ano já na série seguinte, isto se não ficarem em mais de três reprovações nos Estudos Independentes de janeiro – em outras palavras, em janeiro os alunos fazem uma nova prova junto com um  trabalho de recuperação a fim de serem aprovados, e para isso basta que sejam reprovados no máximo em três matérias, pois se fracassarem em mais de três matérias repetirão o ano na série em que estavam. Se em janeiro os alunos forem reprovados em menos de quatro matérias eles farão novas avaliações até junho, e se persistir o problema eles farão a chamada “Progressão Parcial”, que é fazer novas avaliações para recuperar matérias do ano anterior, junto com as matérias do ano letivo em andamento, porque eles estariam já estudando na série seguinte.

            Com base nas novas regras o que se supõe é que não haverá mais reprovação, e mesmo que o aluno não se desenvolva a contento, ele vai passando de ano e vai fazendo as progressões parciais das matérias nas quais não atingiu a média. Esse tipo de regimento está sendo implantado e aplicado em escolas de nível superior para jovens que já superaram o ensino médio e agora passa a ser adotado também no ensino fundamental e médio.
            O fundamento da teoria aplicada pelo Estado é de que o aluno não deve ser julgado ou aprovado e reprovado pelas suas notas, mas sim pelo seu desempenho cognitivo, pela sua proficiência, pela sua capacidade de assimilar as matérias, de memorizar, resguardar e aprimorar o que aprendeu. A avaliação deve ir além das práticas pedagógicas que testam a memória dos alunos, e ir à procura de sua capacidade de discernimento frente aos problemas e questões propostas, avaliando se o aluno detêm as condições de responder de forma clara e concisa as questões propostas.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário