Tudo evolui. Nada se perde porque mesmo sendo agora inútil,
já serviu no passado como exemplo, mesmo que negativamente. Quando se trata de
relacionamento humano tudo é aproveitável e útil.
A
evolução das coisas, de forma geral, é assustadora porque vem apresentando
avanços inusitados, surpreendentes, principalmente por sua rapidez. Não há como
tirar do centro dessas evoluções a evolução tecnológica que influencia
diretamente em todas outras áreas e na questão do relacionamento humano essa
influência é decisiva porque a tecnologia fez e faz com que as pessoas se
interajam em tempo integral, se comunicando tanto, devido justamente à
facilidade. Isso sem contar o quanto estão adquirindo conhecimentos através dos
meios de comunicação que se espalham por todos ambientes por onde se possa ir.
A
televisão está em todos os lugares. Os celulares em todos bolsos e os satélites
cobrindo todas as áreas possíveis do planeta. Os telefones fixos ligam todas as
casas, umas às outras, independente da distância. Isso começou há muitos anos
quando os seres humanos se assombravam com a capacidade dos milhares, milhões
de quilômetros de fios esticados nas ruas levando a eletricidade de lar em lar.
Depois
de tantas coisas novas e assustadoras o que se espera já não deve proporcionar
muito espanto, já que, parece, não tem
mais nada que possa ser diferente ou inovador, a não ser o uso dessa
comunicação em massa, toda direcionada para a “evolução do relacionamento”, ou
seja, o uso de toda tecnologia em prol de uma vida social mais justa, sem fome,
sem violências e sem pobrezas. Seria o caso de não haver mais nenhuma política
de grupos ou partidos, mas que houvesse uma política particularizada, onde cada
pessoa teria, conscientemente, a noção de “vida ideal” e permanecesse numa
postura de respeito ao próximo e a si mesma.
Assim,
havendo o respeito completo aos “Limites Sociais” os seres humanos estariam,
sem perceber, seguindo a linha de pensamento que os leva a um consenso geral em
busca da felicidade, sem com isso, trazer infelicidade a outrem. Como já diz um
ditado nosso: “Não existe felicidade com tristezas ao lado.”
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