Sabe-se
que um dia tudo pode a vir acontecer, inclusive, uma catástrofe de proporções
extermináveis - o caos final.
Esse é um tema bastante
controverso, mas, que sempre está em evidência, como foi na semana passada, na
notícia veiculada pela televisão no dia 12 último, devido ao presságio de um
suposto profeta do apocalipse, na cidade e capital do Piauí, Teresina, que
previa o fim do mundo para esse dia e chegou a convencer mais de uma centena de
pessoas, seguidores, que venderam tudo que tinham e depois, revoltados, queriam
linchar o tal pastor, que foi salvo graças à intervenção policial.
Vejam outra história relacionada ao fim do mundo. Há
registros noticiosos, inclusive do Jornal Folha da Manhã, de São Paulo, datado
de julho de 1.950, que nessa época um radialista de uma grande emissora, Orson
Welles, resolveu adaptar um conto do escritor inglês H. G. Wells, intitulado “A
guerra dos Mundos”, para um programa de rádio. O conto falava da invasão de
extraterrestres que aniquilaram as forças armadas mundiais e estavam destruindo
o nosso mundo. Só que essa adaptação radiofônica não foi previamente anunciada
ou explicada aos ouvintes, e quando foi lançada ao ar pegou muitos nova-iorquinos
desprevenidos, que pensaram ser verdadeira a narração da emissora, e também
verdadeira a invasão alienígena, provocando em Nova Iorque um pânico
inacreditável, fazendo até as forças armadas saírem para a guerra em defesa do
planeta.
Há ainda algumas previsões que se
baseiam na coincidência da data do dia 12.12.12 e que deve ser provavelmente mais
uma simples tentativa de adivinhação que só será conhecida sua verdadeira
versão, se ela for realmente falsa, pois, se verdadeira, no dia 13.12.12
ninguém estará vivo para ratifica-la, ou confirmá-la.
O fim é provável, porém imprevisível
quanto à data e quanto ao tipo: em fogo, água ou numa colisão de astros ou
planetas, o que é o mais concebível de acontecer.
Alguns especuladores dizem que os
humanos estão indo para o espaço para encontrarem um lugar, um planeta habitável,
para garantir no futuro um lugar seguro para morar, já prevendo a possível
destruição das condições de sobrevivência no planeta terra, onde a
biodiversidade e a autossustentabilidade se esgotarão, mas não por fatores
naturais ou acidentais, mas pela intervenção incontrolada dos seus habitantes,
os humanos. Talvez o fim do planeta será assim mesmo, pelas mãos dos homens.
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