A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

Ir racionalidade na leitura

A realidade quanto à questão da leitura é assustadora, presente na grande maioria dos lares. O problema mesmo não é ler pouco. É que hoje, com as transformações ocorridas, a sociedade contemporânea e globalizada tem uma exigência muito maior que no passado. Hoje não basta saber ler e escrever mais ou menos. Não basta apenas saber assinar o nome, mas é preciso, para se integrar na comunidade atual, fazer bem feito tudo que se relaciona com a leitura, a escrita e interpretação de mundo. É preciso que execute essas atividades de forma prazerosa, como parte do dia-a-dia, como ferramenta de ampliação das informações e conhecimentos. Tapear, lendo e escrevendo de forma medíocre, rabiscando e gaguejando, não dá suporte para se viver nesta época, século XXI, quando as informações e conhecimentos giram à velocidade da luz e de forma transparente, palpável em todos lugares, setores e repartições, classes e grupos sociais, e particularmente, nas mentes abertas dos jovens.
Além de saber ler, é preciso saber compreender o que é lido, interpretar as entrelinhas e dominar a imaginação criadora que envolve o poder de realizar a concretização de pensamentos formadores de um contexto global. Não basta somente viver e imaginar as coisas se relacionando a um mundo pequeno, de míseros quilômetros quadrados, mas de dimensões incalculáveis, transponível por qualquer cabeça aberta ao novo.
De forma racional, volta-se os pensamentos para as fontes formadoras das peculiaridades que influenciam os jovens a ler, a tornar a leitura um hábito, buscando elevar o nível cultural do povo. E justamente pensando numa solução, já houve quem, preocupado em encontrar uma saída, sugeriu que o governo poderia tomar uma medida, sancionando uma lei que obrigasse toda cidade criar uma biblioteca pública para cada nova igreja autorizada pelas prefeituras. Aí os jovens além de ler nas igrejas, folhetos, panfletos e a Bíblia, também poderiam ter outros tipos de leituras (literárias) numa biblioteca. As revistas, livros e jornais são artigos caros, por isso devem ser disponibilizados ao povo através de bibliotecas públicas.
Mas a situação nos apresenta um quadro pior, pois as bibliotecas escolares (públicas) não possuem livros de forma suficiente, tanto em número quanto em diversidade de temas, gêneros e tipos, quando surge uma nova geração de leitores, que usam os monitores dos computadores através de cd´s, dvd´s e internet.
Como os governos, federais, estaduais e municipais não ampliam as condições para a formação de leitores, é preciso que as escolas, detentoras das melhores cabeças no assunto, trabalhem metodologias que levem os jovens a ler, pois fora da escola, no seu ambiente familiar, eles não possuem ambiente para isso, criando assim, condições e rotinas que levem os jovens a usar o manancial didático e cultural das bibliotecas públicas existentes.
Outra saída prática seria o exemplo: Assim como é fácil ensinar uma criança a comer as coisas a partir do exemplo dos pais, a leitura também pode ser implantada através de exemplos. Conclui-se então que a responsabilidade é de todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário