A Sociedade dos Jovens

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ESPÍRITO DO NATAL

Muitas vezes as pessoas deixam se levar pela fantasia de que as virtudes e inspirações que acompanham o natal e ano novo são individuais, dotadas de uma política de vantagens, presentes, compras, consumismo, deliciosas comidas, festas, bebidas e danças. É o que, infelizmente, está acontecendo em todos padrões de poder aquisitivo da sociedade, embora, até mesmo dentre os menos favorecidos financeiramente, ainda exista este descomprometimento com o verdadeiro sentido do natal, que relacionamos diretamente com o nascimento de Jesus Cristo.

O espírito do natal deve estar sempre entre os homens, entre pais, filhos, familiares e todos amigos que se confraternizam orando e, perpetuando esse espírito por todo o ano, não só nos abraços e trocas de presentes, mas também no respeito com o próximo... no celular desligado em locais de meditação, no ceder o banco para o mais idoso, na visita e paciência com os doentes, no apoio aos deficientes necessitados ou o sorriso para quem anda meio triste. Um apoio moral para aquele que não conseguiu ainda ter uma vida digna e o compartilhamento com aqueles que vivem à margem da miséria e do caos social.

O espírito do Natal é muito mais do que isso. É ter a resposta certa e o conselho ponderado nas questões humanas e sociais que envolvem seres humanos, homens, mulheres e crianças. É o respeito para com a natureza e tudo que dela floresce. É a autosustentabilidade do sentimento chamado caridade que supera o acelerado comércio de emoções propagado publicitariamente com chocantes brilhos e luzes néon, fazendo com que o homem se desvincule dos desejos de paz, de harmonia e de felicidade, fazendo do natal, um verdadeiro espetáculo de luz através da estrela que anunciou o nascimento do Menino Jesus em Belém.

Esta é a época de se viver em comunhão, em união com o próximo, influenciado pelo Divino e gerando frutos da fé, através de manifestações religiosas, sem perder o essencial, que é o valor espiritual da alma, o que nos dá o sentido de viver em solidariedade.

Mesmo aqueles que não acreditam nesse acontecimento e nos seus reflexos positivos para a humanidade, ainda assim, resta-lhe a curiosidade de ver todos em situação festiva, expondo seus mais nobres sentimentos, ajudando os necessitados, distribuindo alimentos, roupas, agasalhos, abraços, declarando amor pelos mais próximos, indo para a casa de parentes que moram longe, trocando presentes e muitas coisas mais. E isso é muito legal, prazeroso e agradável aos olhos de Deus e de Jesus.

De uma coisa há de se ter certeza: nessa época, mesmo aqueles que estão sofrendo de doenças e enfermidades, de forma milagrosa, conseguem viver, nem que seja um pouquinho só, um segundo de felicidade e entorpecência através do toque das mãos de Cristo, ato que representa o verdadeiro Espírito Natalino. A tônica do Natal está justamente em acreditar, em ter fé de que, usando a bondade, se consiga enfeitar todo o ambiente em que vive e agradar a todos com os quais convive.

É preciso viver na plena realidade e abandonar a utopia de que sozinhos podemos ser felizes, tendo ao lado pessoas sofrendo e delirando por sofrimentos diversos que podem, com a ajuda comunitária, serem sanados, ou pelo menos amenizados.

Assistir a isso tudo, inclusive por imagens diretas da televisão, é cruel e angustiante e quase impossível conseguir viver completamente o espírito do natal sem poder resolver esse delírio que sucede bem perto de cada um. É o natal...

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