A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens
Saúde como Riquesa


A manutenção de uma boa saúde não depende diretamente de uma boa situação financeira, pois caso dependesse disso, os ricos não sofreriam de nenhuma doença, e os pobres, coitados, estariam constantemente impossibilitados de executarem tarefas e serviços para o seu ganha-pão.
É inegável que o ser humano necessita de algum tipo de ganho, a fim de que possa manter uma qualidade de vida digna e aceitável. Devido às más condições de vida, surgem muitas doenças, justamente quando o indivíduo não tem as condições econômicas adequadas para manter um padrão de existência que propicie a manutenção de uma boa saúde. A alimentação é um delas. O padrão de alimentação é de suma importância para o resultado de uma boa saúde.
Quando há a perda do poder aquisitivo, não só aumenta a probabilidade de doenças, como entra em evidência, o que os especialistas chamam de o mal do século, que é o estresse.
Na escala familiar, os mais prejudicados são as crianças, que são mais frágeis, com exposição mais crítica às enfermidades. Mesmo numa família de baixa renda ainda há possibilidades de manutenção de uma saúde estável, principalmente para as crianças que, se bem tratadas e cuidadas podem evitar os males da saúde através de vacinas e remédios gratuitos, distribuídos através dos postos de saúde e campanhas, além da venda de remédios a preços bem baixos nas farmácias (genéricos).
A perda do poder aquisitivo de diversas classes sociais, resulta em problemas seríssimos, principalmente porque afeta, em muitos casos, os arrimos de família, ou seja, as pessoas que detêm o ganho de salário para sustentação de todos. E quando acontece isso, o problema fica bem sério, pois o responsável em sustentar a família se depara com a incapacidade para o trabalho e muitas vezes, acaba perdendo o emprego e o salário.
Apesar dos baixos salários, em todo o país, a maioria dos profissionais trabalha com toda a abnegação, com seriedade, mas ao mesmo tempo vê frustrada sua batalha para manter todos da família saudáveis, sem problemas de saúde.
Você que está agora lendo este artigo, pode ser que tenha um plano de saúde. Isso quer dizer que a qualquer momento você pode sair e procurar um médico para uma consulta e posteriormente, com a receita na mão, procurar um laboratório, também conveniado, para realização dos seus exames. Agora analise o caso dos menos afortunados, que não tem plano nenhum, e dependem direta e exclusivamente do nosso SUS? Não precisamos mencionar as filas nos postos de saúde, que precisam ser marcadas de madrugada. Isso não é nada. O pior é que, um problema de saúde que precisa ser tratado e combatido em curto prazo, acaba sendo tratado muito tempo depois, depois de já ter se transformado em enfermidade mais grave.
Agora imagine uma outra situação... Que o doente que tem que passar por todo esse processo burocrático e danoso, seja seu filho, uma criança debilitada, acamada, com sintomas graves?
Para tudo tem um limite. Só que este limite funciona de forma não equivalente. Os ricos que têm mais condições, possuem planos de saúde tipo “A” e detêm poder aquisitivo que lhes permite melhor alimentação e conservação de uma boa saúde. Os pobres, por outro lado, sem dinheiro, não possuem planos de saúde nem “D” e com isso sofrem as conseqüências de uma situação traumatizante, de ter que se virar com o que tem e com o que pode usufruir graça, concedido pelo estado.
Mas nisso tudo, vimos dentre as nuvens, a mão de Deus, porque sabemos, existem muitos pobres que vendem saúde, saúde esta que os ricos, mesmo cheios de dinheiro, não podem comprar.

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