A vida não é um jogo. Ou é? Os jovens a consideram como um jogo, como se fosse composta exclusivamente de desafios e adrenalina. É quase impossível colocar na cabeça e no pensamento do jovem de que a vida é mais bem vivida sem tensões, sem as pressas forjadas pelos horários e compromissos, e, que tendo uma vida mais calma se vive mais. São coisas da natureza, pois eles precisam gastar toda energia que armazenam, e para isso, precisam viver às pressas, sob o signo do perigo, do suspense, da inquietude, e, principalmente, das explosões momentâneas.
Da mesma forma se comportam as crianças, que, de uma forma bem peculiar, vivem sempre sob os perigos do dia-a-dia, seja de se machucar, cair, se cortar, serem atropeladas ou sofrerem quaisquer tipos de violência. Mesmo assim, é comprovadamente mais eficiente que nessa fase de aprendizado da vida, a criança seja mais fácil de ser instruída para enfrentar as pedras que encontrará pela frente, e é na família onde deverá obter ajuda e suporte, fortalecendo e ostentando sua personalidade, introduzindo na sua formação ensinamentos sobre a justiça, disciplina, afeto e fidelidade aos preceitos do bem.
Então, para que o jovem tenha uma visão de vida mais segura, menos extravagante, coerente com as condições sociais e políticas, deve ter um acompanhamento iniciado na infância, durante a idade dos dois aos quinze anos, para quando se tornar um adolescente, e se julgar competente para agir e decidir, saiba distinguir qual o “caminho do bem” e o “caminho do mal”. Isto implica dizer que é nessa faixa de idade que a criança irá desenvolver a construção da inteligência e do pensamento lógico.
Atentem, pois, senhores pais. Depois de atingirem a fase da adolescência, torna-se quase impossível reverter a situação de limites de espaço, tempo, causa e respeito nos jovens, que já saíram para o mundo e assimilaram conhecimentos do todo tipo e espécie.
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