A Sociedade dos Jovens

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O Coronavírus nas escolas

 

            Um dos grandes problemas gerados pela pandemia desse novo coronavírus, depois da saúde hospitalar, vem sendo o “ensino escolar”, que até o momento não teve condições de voltar ao normal. Queira ou não admitir, aconteceram muitas evasões e muitos alunos ausentes, tanto nas aulas presenciais como nas aulas onlines/virtuais, durante mais de um ano, desde março de 2.020, quando foram fechadas todas escolas.

            De acordo com apurações vinculadas na mídia, dá-se graças a Deus porque o coronavírus atingiu, de forma mais grave, a população idosa, e não afetou muito aos jovens e crianças, que permaneceram também de quarentena afim de não contraírem o vírus e tornarem possíveis transmissores desse mau. Porém, há de convir que os estudantes, todos, tiveram um grande prejuízo intelectual, mesmo aqueles que participaram efetivamente das aulas onlines, pois, grande parte do conhecimento adquirido vem dos contatos pessoais, dos contatos diretos entre colegas e professores, com os ensinamentos dentro de sala de aula. Não se pode comparar uma aula online com uma presencial, pois a comunicação em si acontece de várias formas, tanto no uso da linguagem verbal, que é usando das palavras, como do uso da linguagem não-verbal, que é o uso de gestos, sinais, figuras, desenhos, cores e muitos outros meios principalmente quando a comunicação exige exemplificações e interferências corretivas quanto aos conceitos e definições de um tema/assunto em pauta.

            Agora com uma boa queda nos índices de incidência da Covid-19, as escolas estão trabalhando no modelo “híbrido”, que é ao mesmo tempo, oferecendo o ensino nas salas de aula (presenciais) e o ensino à distância (online), numa tentativa de suprir a defasagem desse grande período de abstinência escolar. Olhando o problema num contexto geral pode-se afirmar que a tentativa é válida, mas insuficiente para agregar todos fatores necessários para o desenvolvimento intelectual das crianças e jovens num índice de aprendizagem satisfatório. Os alunos que possuem condições financeiras para possuir um celular, um notebook ou um desktop e ainda ter em casa um bom sinal de Wi-fi, esses provavelmente obterão um grau de aprendizado melhor, enquanto a maioria que infelizmente não possuem tais condições, sofrem grande perda porque é muito tempo afastados dos livros, das salas de aula e dos professores.

            A realidade ainda está sendo estudada e analisada para se chegar a um resultado de quão enorme foi a decadência educacional com esse tempo perdido, e quanto deficiente será o desenvolvimento dos alunos no decorrer dos próximos anos. Para isso será de muita importância os resultados das avaliações diagnósticas aplicadas pelo Governo, provas do SAEB, do PROEB e do PROALFA, aplicadas esse mês para os estudantes de 2ºs, 5ºs e 9ºs anos. São avaliações externas que apontarão o grau de habilidades dos alunos nas principais disciplinas, português e matemática. Depois de apurado resultado dessas avaliações se poderá montar um gráfico com as linhas do saber e do conhecimento didático dos estudantes, podendo então, realizar uma nova previsão, uma nova metodologia de ensino de recuperação, de avanço para uma estabilidade normal, que já não era muito boa, em relação a outros países.

O fim da pandemia

            Tudo teve início em dezembro de 2.019, mais precisamente no dia 8, quando foram registrados os primeiros casos do novo coronavírus na cidade de Wuhan, na China, e tudo indica que o vírus surgiu através de algum tipo de animal que comercializado num mercado atacadista daquela cidade, já que todos os infectados eram frequentadores desse mercado popular.

            Em janeiro de 2.020 a OMS – Organização Mundial de Saúde admitiu a presença do vírus e anunciou a constatação de uma epidemia, que é a infecção de várias pessoas em locais regionais determinados ou em comunidades distintas, passando logo depois, a anunciar o surto como “pandemia”, que é a presença do vírus em âmbito mundial. Foi também em janeiro que os laboratórios conseguiram identificar o “código genético” do novo coronavírus, o que favoreceu o início da indústria das vacinas.


            Foi em fevereiro de 2.020, mais precisamente no dia 26, a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, um paciente homem de 61 anos que veio da Itália para São Paulo. Além do Brasil, mais oito países já haviam registrado casos: Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália e Malásia. E daí para frente o problema só foi aumentando, fugindo aos controles dos setores epidemiológicos e alcançando altos números de casos e de mortes, chegando hoje - 22.11.21 - a mais de 613 mil mortes.

            A situação mais drástica mesmo para a população mundial, foi a epidemia da “Peste Negra” ou da “Peste Bubônica”, transmitida por uma bactéria espalhada pela pulga do rato que matou um terço da população da Europa e Ásia, estimada em 75 milhões de pessoas em meados do século XIV. Em se considerando o número de mortes, a pandemia da Covid-19 atingiu todos países do mundo, e mesmo assim não tivemos tantas mortes como as mortes da Peste Negra, isso por causa dos avanços científicos, incluindo os meios de comunicação, as mídias, a internet e, é claro, os avanços da medicina laboratorial que conseguiu em tempo recorde criar vacinas imunizadoras e preventivas contra a doença causada pelo Covid-19.

            Os registros mostram que, de tempo em tempo, surgem novas ameaças de vírus e bactérias provocando mortes aos seres humanos, mas mostram também que nossos cientistas já conseguiram vacinas eficazes contra o Covid-19, porém, mostram problemas sérios, como a desinformação, que é a geração de informações erradas e infundadas, que vão contra a única certeza que temos, de que “a vacina é a melhor arma que temos para nos livrarmos da covid-19”.

            Por outro lado, é preciso que todos conscientizem-se de que a Covid-19 não vai acabar tão cedo, não será erradicada com facilidade, e o jeito será todos continuando na pratica da prevenção usando o álcool nas mãos, a máscara no rosto e possíveis distanciamentos. O fim da pandemia ainda não chegou.