Antes a política
era mais forte e controladora e coordenava a evolução da cultura, porém hoje, a
cultura está, necessariamente, tendo que ajudar a política suprindo os seus
ideais em favor de uma sociedade mais justa.
A
sociedade já começa a desenhar um novo método teórico e prático para reger e
conduzir os destinos políticos do mundo, pois a política propriamente dita, vem
demonstrando que está sendo manipulada por uma teoria falida, desorganizada,
sem controle, e o pior, sem escrúpulos morais ou éticos.
Com
esses desafios quase intransponíveis, a sociedade vive a mercê das revoltas e
contradições, com ataques terroristas, com a insegurança pública, falta de
apoio à saúde e com a triste realidade da cultura que não tem futuro desenhado
com bons olhos, mas com mentes que só visam o individualismo pela ambição e
pelo poder, e com isso, tornando-se uma cultura também falida, já que não
consegue através de seus indivíduos “intelectos”, formar um grupo coeso e capaz
de ditar uma solução para que a sociedade, o povo em geral, possa ter uma
condição de vida menos sofrível.
Contudo,
vemos todos os dias nas manchetes dos jornais notícias que, de alguma forma,
demonstram aparentemente pontos de esperança numa evolução mais correta e
transparente, e é justamente essa
política transparente que vem detonando o que
antes se considerava uma política justa para o povo, quando começa a mostrar
abertamente todas as falcatruas do mundo governante.
Enquanto
isso a cultura que deveria seguir um rumo diferente, indo para uma evolução
sadia e inteligente, se vê embrenhada também nos desvios de ideais forjados
pela política que envolve tudo e a todos, não escapando nem mesmo os
“intelectuais” que deveriam estar num grupo forte de repressão à corrupção.
São
as pedaladas, a Petrobrás, impeachment, corrupção, prisões, absolvições, compra
de votos, venda de cargos, trocas de favores... tudo isso e mais uma lista
infindável de coisas erradas fazem parte de um “menu” posto nas mesas de
negócios políticos, enquanto na cultura, temos professores que estão voltados,
principalmente, para “formar cidadãos”, o que vai contra os preceitos políticos,
pois, cidadãos bem formados vão às ruas protestarem contra a política corrupta
e para exigirem seus direitos. Aí, esses cidadãos vão todos para as
manifestações mostrando cartazes com vários dizeres cheios de erros de
português, porque aprenderam a ser cidadãos mas não aprenderam,
suficientemente, o básico da escola, as matérias.
Como
disse Platão: “A punição que os bons sofrem quando se recusam a agir, é viver
sob o governo dos maus”.
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