A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

Semana Santa



          Nesta semana a comunidade católica celebra a SEMANA SANTA, período que leva todos fiéis a uma reflexão sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
          Muitas pessoas têm muitas dúvidas sobre a veracidade dos fatos narrados nos textos da Sagrada Biblia, e com razão, pois a Bíblia foi formada por textos de várias autorias, de pessoas diferentes, que viveram em épocas diferentes e que pensavam diferente, mas uma coisa é inevitável de acontecer: mesmo que as parábolas, cartas, sermões e todos escritos da Bíblia possam ter pontos que gerem dúvidas, não será possível ter dúvida, indiscutivelmente, de que Jesus Cristo existiu, de que passou por essa terra e que transformou a mentalidade humana em favor da sobrevivência em paz, com amor, mesmo tendo a humanidade assistido já a duas grandes guerras.
          A Semana Santa serve na verdade, para que possamos meditar e concluir que precisamos agir com mais passividade e harmonia, senão, caminharemos para o caos. E olhe que parece que já estamos trilhando esse caminho, sem percebermos, mas já estamos. Basta olhar ao seu lado e analisar os tipos de relacionamentos que estão tendo as pessoas, e verá que o quarto mandamento da lei de Deus - Honrar pai e mãe, não está sendo cumprido, e nem o primeiro, que é Amar a Deus sobre todas as coisas.
           Essas noções independem de religiosidade. Devem ser atitudes natas e comuns do ser humano, pois estas são claramente em seu favor, para seu próprio bem.
           Faça você a sua parte neste contexto de procurar soluções para os problemas que afligem nossa sociedade, sem ficar só enxergando seu próprio umbigo, como diz o ditado, mas dando chance das outras pessoas poderem contar com sua ajuda e compreensão.

Para refletir melhor:

          "Se a morte fosse mesmo o fim de tudo, seria isso um ótimo negócio para os perversos, pois ao morrer teriam canceladas todas as maldades, não apenas do seu corpo mas também de sua alma." (Sócrates)

Relações estreitas: pais e filhos



            Estamos vivendo um novo tempo, uma nova época onde a sociedade mudou e temos agora uma inversão de valores e de papeis, principalmente na família. Temos agora um exaustivo bombardeamento de informações que temos que absorver. As mulheres junto com os homens trabalhando fora, o avanço da tecnologia acelerado e o principal, uma drástica mudança no seio da família e no seu conceito, no seu jeito de ser, sua formação. A família mudou e está ainda mudando. A criança mudou, os adultos mudaram, as amizades mudaram, as escolas mudaram... muita coisa mudou, gerando muita confusão, angústias e expectativas, trazendo consigo o estresse porque o tempo não da tempo para assimilar tudo.

            Com essa confusão toda, os pais estão oferecendo proteção excessiva aos filhos, invés de desenvolver suas capacidades para que eles possam vencer os disputados desafios e propostas impostas pela sociedade. Como os pais estão achando muito difícil essa tarefa complicada de exercer domínio sobre as crianças, fica a família totalmente desestruturada, por não encontrar meios, formas, e até mesmo, milagres para conseguir direcionar os filhos num caminho sem pedras, sem buracos e sem interferências negativas. Acabam achando que é a escola que tem que educar seus filhos. Mas sabe-se que a família é que tem que educar seus filhos. A família é a responsável pela educação e a escola, pela formação de habilidades para que tenham o conhecimento e competência na vida social, para chegarem à cidadania plena.

            Nessa época o que se pode fazer pelos filhos é ser consistentes nas diretrizes de sua formação desde pequenos, elucidando e impondo sempre os limites, tratando de suas frustrações com seriedade, destinando a eles tarefas diárias para trabalhar a responsabilidade e uma melhor distribuição e aproveitamento do tempo, além de uma forma bem regulada quanto ao dinheiro que lhes é dado. Os filhos são frutos do meio, mas, é na relação familiar que os verdadeiros valores se formam e se consolidam. De nada adianta os pais darem limites, como assistir à tevê só em determinadas horas, proibir certos tipos de música, cobrar respeito ao próximo, exigir que não falem palavrões, se eles próprios na sua conduta normal burlam as leis e os valores morais que pregam. Suas atitudes valem mais que mil palavras.

            Para os pais é mais fácil passar a bola, ou, a responsabilidade pelos problemas da juventude, para o estado, para o governo, ou ainda para a escola, sem assumirem que são eles, os familiares, que têm de promover ações simples e concretas que possam realmente ajudar as crianças a assumirem responsabilidades de forma correta, desde pequenas, fazendo com que ajudem em alguns afazeres da casa e que se sintam envolvidas com a realidade financeira da família. As crianças que aprendem ter responsabilidades desde pequenas se saem melhor na escola e na vida.