A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

Fim de férias, início da influência familiar.



É nesta época de início de aulas que a família se sobrepõe fazendo valer as orientações que fazem das crianças e jovens, cidadãos plenos de seus deveres e obrigações.

            Esse ano de 2013 será um ano atípico ao gosto dos brasileiros porque a maioria dos feriados cairá nos finais de semana. Porém fica no ar uma controvérsia, porque logo na segunda semana de aula teremos a semana no carnaval, e, como todos sabem na semana do carnaval tudo para no Brasil, o único país da América Latina que tem como idioma a língua portuguesa (todos os outros países da América do Sul tem o idioma  espanhol). Como o tempo não para para (observem que não há mais a acentuação para diferenciar algumas palavras) observarmos o andamento das coisas que acontecem ao nosso redor com clareza e nitidez, em tempo real, temos a sensação de que estamos soltos no espaço e perdidos no tempo, como se envolvidos pelas chuvas de verão, que começam a molhar os telhados  preparando as mentes para o fim das férias, quando normalmente chove e faz as famílias ficarem reunidas dentro de casa, como numa festança particular comemorando alguma coisa.
            Mas, na realidade, o tempo não para e está sempre acelerado, nos levando cada vez mais adiante do que pretendíamos estar. É o caso da idade que percebemos passar com velocidade, e o grau de estudos que as crianças e jovens passa a cada ano. Nestes dias presentes o que vemos é o intenso movimento de familiares procurando as papelarias para comprar o material escolar dos filhos. Mochilas, canetas, lápis, cadernos e um monte de coisas novas como decalques, adesivos e outras novidades que surgem a cada ano. O desfile de capas é intenso.
            Na cabeça dos pais está a obrigatoriedade de comprar o melhor material para que resulte num melhor aproveitamento do filho na escola, pois, se comprar material de segunda ou um material que o filho não goste, o resultado no final do ano pode ser desastroso, insatisfatório. Essa é uma questão normal desse século. A imponência e autoridade das crianças e jovens sobre os mais idosos que se sentem responsáveis pelos resultados, mas nunca dominadores das situações que definem essas escolhas.
            Já nessa semana teremos aula em todas as escolas, municipais e estaduais, e, independente de os professores receberem ou não seus salários, as aulas começam e os alunos terão suas aulas, é lógico, iniciais, aulas que os docentes estarão presentes para receber os alunos, orientando-os quanto às salas de aula a ocuparem, às carteiras a utilizarem e à lista de material que precisarão para transcorrer o ano com tranquilidade. Será uma semana tranquila, sem muitas matérias, mas, com orientações e diretrizes que farão com que o aluno/a possa obter sucesso no transcorrer do ano.
            Mesmo os pais repassando a responsabilidade dos estudos aos filhos, como deveria ser no processo normal de educação, assim ainda, deverão eles se posicionarem efetivamente de forma intransigente como mediadores, cobrando e exigindo dos filhos posicionamento correto e satisfatório, acatando, mesmo que contra a vontade, as particularidades de um cidadão perante as cobranças da sociedade. Isso porque para se viver numa comunidade há a necessidade de satisfazer as cobranças pertinentes aos costumes do povo, da cidade, da comunidade, e essas coisas vêm embutidas nos costumes familiares, ou, em outras palavras: são coisas que se aprendem no seio da família, com pais e irmãos e demais componentes, como tios e tias. Se aí não houver tal aprendizado para assimilação, na rua é que não vão encontrar. A cidadania se constrói com as orientações vindas e criadas a partir do relacionamento familiar. O resto dá no que assistimos todos os dias pela televisão.

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