A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

Delinquência nas escolas




 
            Não é somente na periferia das grandes metrópoles onde ocorrem atos de selvageria e guerrilhas forjadas por interesses de pequenos grupos formados por jovens e até crianças. Respeitando-se as devidas proporções, a delinquência também está presente nas escolas onde estudam seus filhos, pois, sempre há dentre eles, os estudantes, alguns que desconhecem ou desrespeitam os limites sociais, e, seus comportamentos estão dentro do estudo da delinquência nas escolas que foi denominado nos Estados Unidos como Bullying, que analisa e estuda as causas do uso de violência entre os estudantes, quando grupos agridem de forma cruel e covarde, tanto fisicamente como moralmente, estudantes mais retraídos e tímidos.
            É comum verificar a promoção de brigas próximo às escolas, depois das aulas, dando a perceber claramente que a “coisa” foi organizada, preparada e até divulgada para obter o sucesso, que é de poderem assistir uma atitude triste e trágica, quando alguns estudantes saem feridos, machucados, com escoriações ou danos morais. Prova de que isto acontece, é a divulgação via internet e pela televisão, de brigas organizadas por estudantes nas grandes cidades, e até mesmo em cidades interioranas, quando jovens se encontraram num determinado local para realização de um “quebra-pau” generalizado, com participação de mais de uma dezena de pessoas, e que fazem tudo de forma premeditada e sabedores de que não sofrerão nada. A mesma coisa ocorre em nossa cidade, em nossas escolas, porém numa proporção menor, mas que deixa todos intrigados ao analisarem o porquê dessas anomalias sociais juvenis, afinal, não se trata de baile funk ou Rave, onde são mais normais tais procedimentos.
            Então é conveniente e notória a necessidade de instruir os filhos estudantes para que não fiquem nas proximidades da escola depois de terminadas as aulas, pois é justamente nessa hora que acontecem reuniões que promovem, na maior das suas vezes, coisas ruins que envolvem brigas e também drogas. É preferível que seu filho mantenha amizade com algum colega que more próximo à sua residência para que você tenha a oportunidade de acompanhar mais de perto seus passos e conhecer com mais segurança sua índole e comportamento, e, quando precisar de seu filho saberá onde ele está e terá um telefone para chamá-lo ou avisa-lo de alguma coisa. Isso é tão importante quanto procurar conhecer algum colega que ele possa desenvolver amizade dentro da escola, porque, talvez você possa também não conhecer por completo seu filho, desconhecendo seus limites e as probabilidades dele se envolver em atos desordeiros e com o uso de drogas. Precaver é a melhor maneira de se prever uma boa solução para os problemas que cercam seus filhos. Proteja-os. Eles não pedem isso, mas esperam que isto aconteça. Eles não querem que você fique colado nele, mas precisam sempre de que você esteja por perto.

Fim de férias, início da influência familiar.



É nesta época de início de aulas que a família se sobrepõe fazendo valer as orientações que fazem das crianças e jovens, cidadãos plenos de seus deveres e obrigações.

            Esse ano de 2013 será um ano atípico ao gosto dos brasileiros porque a maioria dos feriados cairá nos finais de semana. Porém fica no ar uma controvérsia, porque logo na segunda semana de aula teremos a semana no carnaval, e, como todos sabem na semana do carnaval tudo para no Brasil, o único país da América Latina que tem como idioma a língua portuguesa (todos os outros países da América do Sul tem o idioma  espanhol). Como o tempo não para para (observem que não há mais a acentuação para diferenciar algumas palavras) observarmos o andamento das coisas que acontecem ao nosso redor com clareza e nitidez, em tempo real, temos a sensação de que estamos soltos no espaço e perdidos no tempo, como se envolvidos pelas chuvas de verão, que começam a molhar os telhados  preparando as mentes para o fim das férias, quando normalmente chove e faz as famílias ficarem reunidas dentro de casa, como numa festança particular comemorando alguma coisa.
            Mas, na realidade, o tempo não para e está sempre acelerado, nos levando cada vez mais adiante do que pretendíamos estar. É o caso da idade que percebemos passar com velocidade, e o grau de estudos que as crianças e jovens passa a cada ano. Nestes dias presentes o que vemos é o intenso movimento de familiares procurando as papelarias para comprar o material escolar dos filhos. Mochilas, canetas, lápis, cadernos e um monte de coisas novas como decalques, adesivos e outras novidades que surgem a cada ano. O desfile de capas é intenso.
            Na cabeça dos pais está a obrigatoriedade de comprar o melhor material para que resulte num melhor aproveitamento do filho na escola, pois, se comprar material de segunda ou um material que o filho não goste, o resultado no final do ano pode ser desastroso, insatisfatório. Essa é uma questão normal desse século. A imponência e autoridade das crianças e jovens sobre os mais idosos que se sentem responsáveis pelos resultados, mas nunca dominadores das situações que definem essas escolhas.
            Já nessa semana teremos aula em todas as escolas, municipais e estaduais, e, independente de os professores receberem ou não seus salários, as aulas começam e os alunos terão suas aulas, é lógico, iniciais, aulas que os docentes estarão presentes para receber os alunos, orientando-os quanto às salas de aula a ocuparem, às carteiras a utilizarem e à lista de material que precisarão para transcorrer o ano com tranquilidade. Será uma semana tranquila, sem muitas matérias, mas, com orientações e diretrizes que farão com que o aluno/a possa obter sucesso no transcorrer do ano.
            Mesmo os pais repassando a responsabilidade dos estudos aos filhos, como deveria ser no processo normal de educação, assim ainda, deverão eles se posicionarem efetivamente de forma intransigente como mediadores, cobrando e exigindo dos filhos posicionamento correto e satisfatório, acatando, mesmo que contra a vontade, as particularidades de um cidadão perante as cobranças da sociedade. Isso porque para se viver numa comunidade há a necessidade de satisfazer as cobranças pertinentes aos costumes do povo, da cidade, da comunidade, e essas coisas vêm embutidas nos costumes familiares, ou, em outras palavras: são coisas que se aprendem no seio da família, com pais e irmãos e demais componentes, como tios e tias. Se aí não houver tal aprendizado para assimilação, na rua é que não vão encontrar. A cidadania se constrói com as orientações vindas e criadas a partir do relacionamento familiar. O resto dá no que assistimos todos os dias pela televisão.