Todos sabem onde se concentra a culpa de a
sociedade estar vivendo esses momentos de insegurança e intranquilidade.
A
sociedade atual traz consigo uma preocupação muito importante, e que precisaria
ser analisada com tamanha responsabilidade, como se analisa os problemas do
câncer, da prostituição infantil, das drogas e da segurança pública. É a
preocupação com o caos que surgirá, caso a sociedade continue deixando fluir a
falência da “família”, da estrutura familiar e da importância da família na
condução dos destinos das pessoas que vivem nesse grupo, que também vem
perdendo a hegemonia, que é a sociedade.
Os
culpados são todos que assistem passivamente e coniventes com a situação sempre
voltada para sua autossatisfação e proveito, sem perceberem que estão
promovendo o surgimento de uma situação fora de controle, começando pela
segurança, educação e relacionamento com as crianças, jovens e adolescentes,
que aparecem no contexto social com sequelas gravíssimas de comportamento.
Todos têm sua parcela de culpa pela insuficiente educação repassada aos jovens
que têm má formação de caráter, de personalidade e da própria índole, abalada
pelo modo de como são criados.
É
a questão dos “limites sociais” que precisam ser impostos, cobrados e
implantados, e que na realidade são apenas usados para outros fins,
principalmente porque hoje, já não podem mais se inspirarem nos exemplos
deixados pelos mais idosos. Começando pela família, onde dentre eles próprios,
não se age mais pelo amor, carinho e compreensão, mas sim para proveito e
vantagem de alguma coisa, sobressaindo aí os dons como esperteza e astúcia, ao
invés de meiguice e solidariedade.
Pode-se já sentir os problemas
primários dessa desvirtualização de conduta vendo e assistindo fatos
inconcebíveis até mesmo próximos de seu rol de amizades, na sua rua, escola ou
cidade, não bastando mais ter que ligar a televisão para ver os problemas lá
nas grandes metrópoles, pois já chegaram aqui e podem ser vistos nos noticiários
locais. O caos social já aparece na insegurança das pessoas que se isolam e se
aprisionam em suas próprias casas para se protegerem. O caos também está na
preocupação dos pais que não conseguem dormir direito imaginando fatos
inusitados que podem ocorrer com os filhos que saíram para alguma festa, mesmo
em horários mais cedo. O caos está claro na formação de quadrilhas de
assaltantes formadas por jovens de classe média que agem apenas pelo prazer, ou
pelo estrupo cometido sem nenhuma consideração, ou assassinatos insanos sem
justificativas – é lógico que nenhum tem.
E
a única conclusão que chegam, que não se sabe o que passa nas cabeças dessas
pessoas que se envolvem em atos de violência ou prejudiciais de alguma forma à
qualquer pessoa que seja. Mesmo assim isso tudo é visto no patamar maior da
classe que mais está exposta, a classe de políticos, que sabiamente, não
cometem estrupos ou outras violências, mas que na verdade, abrem precedentes ao
servirem de exemplos para a sociedade, principalmente, para os jovens.
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