A família, normalmente, sempre apóia os filhos em tudo o que eles querem fazer, obedecendo é claro, regras familiares, e desde que sejam coisas razoáveis, tentando através deste procedimento promover a segurança dos filhos. Essa linha de procedimento, por sinal muito antiga, ainda tem sua importância na sociedade contemporânea, que por sua vez, não está preparada para as transformações e mudanças que houveram nos vários campos distintos e existentes no padrão comportamental das pessoas.
Um dos principais fatores familiares afetados por essas mudanças foi a forma de se educar os filhos, isto porque, por muito tempo essa tarefa e obrigação era delegada às mulheres, que até então passavam maior tempo em casa e conduziam os filhos para a formação de sua educação. Mesmo nos tempos atuais, essa tarefa ainda é culturalmente atribuída às mulheres, forjada pela ausência forçada dos pais. Mas nem por isso o casal pode deixar que um dos cônjuges aja de forma desigual, sobrepondo ao outro.
A presença do pai ou de uma figura paterna é muito importante para o bom desenvolvimento e formação do caráter da criança e sabemos o quanto é difícil para uma mãe, ter que administrar a ausência do pai. Para se evitar problemas decorrentes da ausência do pai, é preciso que se tome duas importantes atitudes. A primeira é evitando transferir aos filhos os problemas que são dos pais, evitando brigas na frente da criança, evitando ficar falando mal do companheiro para a criança e evitando usar a criança para se vingar de alguma coisa. A segunda atitude seria proporcionar à criança a presença de uma figura masculina, caso não possa ser do verdadeiro pai, a figura do avô, de um tio ou mesmo um amigo confiável, mesmo que o contato não seja constante. O mais importante é que desta relação resulte a aproximação através de um envolvimento afetivo, atenção, carinho e amor.
Não só as crianças precisam de modelos masculinos para crescerem emocionalmente equilibrados. Até mesmo os jovens e adultos precisam desse relacionamento que os envolverão em ligações de emoção e afeto entre pai e filho(a), que não precisam ser, precisamente biológicas, mas, um contato confiante, introspectivo e seguro em todas atividades. Sabedores disso, os pais estão procurando ter uma maior participação na vida dos filhos, procurando ocupar seu lugar de forma comum e veemente, tendo relações positivas e simples, como de brincar, passear e se divertir junto com eles.
Julgando interessante resgatar a importância da figura paterna na família, é preciso primeiro resgatar o valor da família, onde a mãe deva colocar em evidência a figura paterna, o mesmo acontecendo com o pai, ficando o filho no centro de uma situação cômoda, onde exista um bom relacionamento, um bom diálogo, muito carinho, afeto e um investimento à longo prazo na sua educação.
A tarefa de educar é tão somente responsabilidade do pai e da mãe, em igualdade de condições, pois só eles têm condições de dar amor, impor limites, estabelecer planos e metas do que querem para os filhos, para que alcancem o que todo ser humano sempre almeja, que é ser “feliz”.
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