Hoje, os jovens e crianças aprendem, através das mais variadas formas de informações, que devem superar quaisquer tipos de barreiras para se conseguir o que se denomina “satisfação”, e para isso, utilizam várias maneiras e formas de ações, deduções e resoluções que conturbam todo processo de desenvolvimento “correto” de comportamento social e de cidadania.
Uma das mais tradicionais formas de burlar as normas, para se conseguir a “satisfação”, é a fantasia. A fantasia é uma deformação da realidade a fim de que desejos frustrados não prejudiquem o ego. Não podendo obter tudo que ansiamos, ou não conseguindo sobrepor todos os obstáculos, recorremos aos devaneios, à fantasia, invertendo valores e até mesmo trocando este mundo por um outro fantástico, em que as barreiras são transpostas com relativa facilidade. A fantasia é mais freqüente entre crianças e adolescentes que cedo aprendem a se valer desse mecanismo para temperar as durezas da vida.
Com esse tipo de comportamento, os jovens já não vêem a realidade com a responsabilidade devida, pois sabem, podem usar de artimanhas para ludibriar a verdade, o que é pior, passando a fazer uso da mentira de forma normal e costumeira em todas situações de sufoco ou dificuldade.
Com esse comportamento nossa juventude vive a pior época histórica da sociedade, que está sendo responsável pela criação e detonação de um futuro sem motivação, sem inspiração e sem domínio. Prova disso, temos o relacionamento entre pais e filhos, onde, os pais já não têm domínio nenhum sobre as atitudes e comportamento do filho, e o filho ignora a autoridade, e até mesmo, a maturidade do pai.
Enquanto isso o tempo passa, o filho cresce e a sociedade vai se deparando com pessoas inescrupulosas e agressivas, que só visam a satisfação própria, sem se preocupar com a satisfação dos outros, sem terem consigo, a consciência do limite de tempo e espaço.
Esse é um drama comum a muitas famílias, e cremos, onde os pais, infelizmente, não possuem o conhecimento suficiente para, pelo menos, tentar educar o filho de forma que ele possa ser um “cidadão do bem”.
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