Os jovens atuais não têm tempo para
se inteirar das notícias sobre políticos e suas políticas, sobre quem está no
governo e como está governando. Eles só querem saber de seus celulares. É a
tendência da moda e modo de vida do agora.
Dificilmente podem os jovens de hoje
entender o que está acontecendo no setor político nacional, não pela falta de
notícias, mas sim pelo excesso delas, já que hoje os jovens estão todos ligados
diretamente com as mídias que usam os telefones portáteis, os famosos
celulares. Mesmo considerando que não são muitos que acessam sites
jornalísticos nos celulares, temos a vinculação dos reflexos jornalísticos nos
“sites sociais” como Instagram, Facebook, LinkedIn, Twetter, Messenger, WhatsApp,
Youtube, Snapchat, Google+ e Pinterest, que são os mais usados pelos
internautas brasileiros, e que constantemente tem postados neles dizeres,
fotos, figuras, charges e as próprias notícias sobre a política e os políticos,
principalmente agora com o possível envolvimento do ex-presidente Lula e do
atual presidente Temer em escândalos financeiros.

Porém, o que se pode concluir, inclusive com base em
pesquisas de revistas e órgãos credenciados, é que os jovens brasileiros estão
no “mundo da lua”, perdidos nas milhares e milhares de informações e dados desses
sites que circulam facilmente pelos seus celulares, e, principalmente, porque é
a maioria dos jovens plugados e antenados através da “internet”, que se tornou
um produto acessível à quase todos. Mas, os jovens atuais estão mais ligados às
postagens de caráter social, de grupos que vivem expondo seus fatos e atos para
apreciação dos outros jovens com a intenção de se fortalecer no seu meio, pois,
hoje, “o cara” é aquele que possui mais amigos virtuais e que está inserido no
maior número de sites sociais possíveis.
De 2.009 para cá, quando foi criado
o aplicativo que virou moda dentre todos internautas – o “WhatsApp”, a
comunicação se expandiu de tal forma que a mente dos jovens já não possui lugar
para notícias políticas, que, para eles, são fatos banais, já que acreditam e
vivem o imediatismo e, portanto, não precisam se preocupar com a política, com
quem foi preso ou solto, com quem foi posto ou deposto, com quem concorrerá ou
não as eleições. No WhatsApp também rola esses papos de política, porém, entre
os mais adultos e interagidos com os problemas sociais do país, enquanto os
jovens, os mais novos, suas visões se voltam para o que acontece com os
elementos de sua tribo, com os amigos e colegas de seu contexto social, já que,
sobre contexto político, só mesmo nas disputas por um lugar de destaque.

Realmente há de se dar razão aos jovens, porque não devem
mesmo se preocuparem com a política, pois política é coisa de adulto, e os
adultos são egoístas, tão egoístas a ponto de realizarem todas as falcatruas
somente à seu favor, sem pensar e valorizar as necessidades de seus sucessores,
os jovens adolescentes que estão em fase de formação e composição de ideias, de
pontos de vistas e de opiniões e, portanto, irão usar os “legados” dos atuais
políticos na política futura, e por aí já se pode ter uma previsão de como será
“o Brasil que todos nós queremos no futuro” (Plagiando campanha da Globo).