A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

Estratégia de Educação






Atualmente a sociedade vem vivendo uma enorme angústia de ver tanta impunidade para com as pessoas sem caráter, inescrupulosas, e a culpa certamente está na família, ou, na inexistência dela.

            Já há muito tempo o mundo, ou, mais precisamente, a população mundial, vem sofrendo a angustia de não ter preparado direito, projetos de sustentabilidade para oferecer um futuro melhor aos jovens, no sentido de transformá-los em cidadãos com responsabilidades, consigo, e com os outros de sua espécie. Mas pelo contrário, todos assistem as coisas piorando nesse sentido, vendo atrocidades de todos os tipos cometidas por humanos contra humanos. São as mortes em escolas, quando um atirador maluco mata um monte de crianças inocentes, ou quando duas pessoas passam numa moto atirando em pessoas que estão num bar, matando a esmo, ou o desrespeito aos idosos que são tratados como animais, ou mesmo marido matando esposa e outras loucuras características da era da televisão, que é a maior e melhor escola de todas. É pela televisão que isso tudo é aprendido. É pela televisão que os jovens aprendem como roubar, matar, e, principalmente, como viver nessa sociedade onde tudo gira em torno do “tirar proveito”.
            Mais uma vez volta-se o pensamento para o “mastro mor” da sociedade, que é a família. Que é onde todos jovens e crianças devem aprender e conhecer os “limites sociais”, onde tomam conhecimento da regra de que há punição para todo erro que se comete e que a impunidade só existe mesmo para crianças novas, que não têm consciência do que fazem, e nesse caso, os responsáveis são os pais. Só que, hoje, grande parte das barbaridades que acontecem, são frutos de irresponsabilidade de jovens que já aos 15, 16 ou 17 anos chegam a ter um porte físico avantajado – ficam às vezes maiores que os pais, e passam a agir como adultos. Porém, muitos se espelham e se transformam em clones de adultos pervertidos, marginais ou bandidos assassinos e ladrões. Isso tudo acontece, de o jovem se marginalizar, se ele não tiver personalidade bem formada, se não tiver apurado um caráter positivo e se não tiver sua índole levada para o mal em função da desestrutura familiar e social.
            Se é a família a base principal para que seus elementos sejam pessoas “do bem”, então a responsabilidade desse sucesso depende exclusivamente dos pais – pai e mãe – que são os pilares mestres, e que devem com certeza ser exemplos a serem espelhados e seguidos pelos filhos, jovens e crianças. A família é uma cadeia sucessiva de resultados que depende dos pais e avós para seguir numa linhagem de pessoas boas, do bem, e se não houver essa sequência eficaz, começam a surgir os efeitos e defeitos através de jovens problemáticos, envolvidos com drogas e outras coisas ruins. É o que se presencia hoje com o número enorme de famílias desfeitas pela separação litigiosa, problemática, ou de mães e pais simplesmente despreparados para exercerem essa função tão importante.  Os efeitos e defeitos surgem através de jovens que cometem loucuras e se prejudicam pelo resto da vista só porque não foram orientados ou cobrados, ou mesmo punidos nos momentos certos, quando ainda crianças, pois, depois de atingirem certa idade, já se julgam donos do nariz, e aí fica impossível aplicar alguma medida corretiva suficiente para mudar suas cabeças para o lado do bem.