Pais
inteligentes conseguem, através do raciocínio, concluir que o comportamento do
filho em casa é provavelmente melhor do que na escola. E o porquê.
A base principal na vida de uma pessoa é a educação que
ela assimila no meio familiar, quando realmente ela tem uma família que lhe
possa repassar educação através de atos e atitudes que sirvam como exemplos.
Mesmo assim há o consenso de que um bom resultado pode
surgir se a pessoa tiver uma boa índole que influencie na formação de sua
personalidade e de seu caráter, mesmo ela fazendo parte de uma família
desestruturada.
Como estamos vivendo numa sociedade onde a família tem
sua definição contestada, tomando rumos diferentes da tradicional, é preciso
uma mudança de conceitos: família é um agrupamento de pessoas que vive em
função das condições sócio econômicas e de relacionamentos, podendo ser
constituída de maneiras diversas e até de forma inusitadas (de uma forma da
qual menos esperamos que aconteça).
Mas, ainda assim, o conceito de educação não muda e deve
ser sempre cobrado como tal, independentemente do tipo de família a que pertença.
A escola é um reflexo de casa, e o comportamento também, pois, se são educados
em casa, ensinados a serem respeitosos, também os serão nas salas de aula.
Todavia, não se pode esperar que isto seja uma constante
em todas situações, pois, às vezes de uma família cheia de problemas pode
surgir uma pessoa boníssima, honesta e correta, enquanto que, de uma família
estruturalmente correta, venha surgir uma pessoa problemática.
O importante é que cada pessoa tenha um suporte familiar suficiente
para poder superar todas as dificuldades que encontrará pela frente, dificuldades
estas trazidas pela sociedade que impõe uma rígida regra de comportamento: para
se dar bem na sociedade de hoje é preciso que a pessoa se esforce o suficiente
para sobressair, para ser melhor do que muitos outros que disputam um lugar ao
sol. Um posicionamento digno e lucrativo é o que todos desejam. Ter dinheiro
para ter tranquilidade e mordomias.
Mesmo
achando que na sociedade em que vivemos há pessoas de bom senso, ainda assim
vale mais o dinheiro, e, quanto mais, melhor