A Sociedade dos Jovens

A Sociedade dos Jovens

O elo entre 2011 e 2012

Se todos mudassem acompanhando as mudanças do tempo haveria um
equilíbrio
natural entre o hoje e o amanhã, entre o ano que passou e este que chegou.


Todo ano que se inicia trás consigo novidades porque é na realidade um novo tempo, novo acontecimento, dando a entender a todos de que há plena necessidade de “mudar”. Se não houver mudanças não existirão novidades e por isso o tempo passa carregando com ele toda esperança e trazendo a cada claridade de um novo dia, novas conquistas e novas premissas de prosperidade. O fator que faz a ligação entre um ano velho e um ano novo é um elo que se traduz em surpresas e tendências novas.
Contudo, ainda assim, permanece o homem impávido, imóvel e indiferente às novidades que vêm com o novo ano, esse ano que trás uma prévia do que será esse século vinte e um, cheio de novidades que deixarão estupefatos os incrédulos, aqueles que não mudam e não acompanham as mudanças que o tempo trás junto com as novas gerações de pessoas envolvidas com avanços dantes inacreditáveis, impossíveis e inviáveis para uma cabeça retrógrada e acomodada na solidez da paz, enquanto a guerra acontece ao seu lado, matando, desconfigurando e destruindo famílias por toda parte do planeta.
Mesmo um casulo que representa um lugar seguro também pode sofrer avarias com o vento ou qualquer outro incidente natural que o danifica, como temos na parábola chinesa que diz que um garoto quis adiantar o processo de nascimento de uma mariposa e rasgou o seu casulo para ela se soltar e voar, mas essa precocidade provocou o nascimento de uma mariposa imperfeita, que não havia ainda sido formada completamente. Assim está sendo o comportamento da humanidade que vem deflagrando os conhecimentos e burlando as leis da natureza, fazendo e gerando muita coisa de forma precoce como a criação de novas e desumanas regras para a conduta familiar, gerando anomalias, quais são claramente vistas hoje no que antes se chamava “ceio da família”.
Se considerando ser a família a base de todos os pilares da comunidade e da sociedade em si, pode se verificar que as estruturas estão abaladas, tortas e desequilibradas tal qual a mariposa que teve seu resplandecer antecipado, não tendo tido tempo suficiente para a formação de suas asas, que seriam o sustentáculo para que alçasse vôo com perfeição. No caso da família, a precocidade está na valorização da individualidade que joga no “ceio da sociedade” os filhos ainda prematuros, despreparados para encarar e enfrentar os problemas modernos que só se combate com vitória tendo como arma uma base sólida e firme chamada família. Se essas mudanças continuarem gerando cidadãos prematuros a tendência de futuro será ainda mais insegura e duvidosa.