Alerta: 2010 chegou
É preciso sempre recordar o que passou, para aproveitamento das coisas positivas vividas e vivenciadas, pressentidas e presenciadas, vistas ou sentidas, para então, poder montar um esquema de ideais, ou então, uma meta mais definida do que se pretende conseguir neste ano que se inicia. Isso vale para todos os aspectos - financeiro, amoroso, social, familiar, cultural e todos os outros preceitos - que normalizam uma conduta, um caminhar, um desempenho sociocultural digno de um padrão de cidadania considerável.
Analisando todos os acontecimentos que se teve conhecimento através da mídia, há de ser feita uma apuração e, certamente, com uma conclusão positiva, ou muito positiva, em vista de tantas tragédias naturais e culturais acontecidas pelo mundo afora. Sendo assim, isolado em sua simples moradia, cercado por firmes paredes, ou mesmo fracas, que não dependem de suportar tremores, sinta-se rei, rainha, soberano e imponente ser humano, satisfeitíssimo, alegre e plenamente cidadão, se opondo às outras situações catastróficas, como as bombas no Iraque, que continuam matando e ferindo, com ritmo semelhante ao nascer e pôr do sol e da lua.
Volte para seu íntimo e pense somente no que acontece a seu redor, checando as necessidades e deficiências para chegar à satisfação e perfeição, sabendo respeitar os “limites sociais” que, com certeza, é a mola mestra da conjuntura que organiza todo o relacionamento humano que move uma sociedade, uma família, um grupo ou um casal. Se projete com antecedência nas situações incômodas para saber qual é sua parcela de culpa ou de promotor delas, para que, com dignidade e esperteza se corrija e seja um promotor da paz, da união e serenidade em todos os passos e atitudes, tanto suas como dos outros com quem convive.
Aja de tal forma que possa ao final do ano comemorar, não só como mero participante de uma festa cultural, mas participar das festas de final de ano como efetivo personagem que viveu todos os momentos com intensidade e ainda sobressaiu com vitória sobre todos os problemas e conflitos enfrentados.
Justifica-se através destes detalhes analíticos, o alerta para que haja um preparo melhor para, literalmente, vencer mais um ano e suas dificuldades, não bastando somente resguardar em si os cuidados, mas expandindo suas atenções para todos aqueles que necessitem de sua ajuda, de sua colaboração e sua atenção, sua presença. Não busque ajuda em livros e folhetos de autoajuda, mas nas reflexões que possa fazer, analisando os fatos, as pessoas e os conflitos gerados pelo relacionamento, as justificativas, as desculpas e os porquês de tudo. A introspecção – autocrítica – é um reagente poderoso quando há nos relacionamentos, mistura de ingredientes que danificam o sabor do tempero essencial para uma boa degustação, que dê água na boca. Em vez de rejeitar e descartar os relacionamentos que geram conflitos, procure aprofundar neles com o espírito voltado para sanar, para detectar os detalhes negativos e torná-los menos graves, até o ponto de que sejam toleráveis. Voltando à metáfora da degustação, mastigue bem o relacionamento para descobrir quais os ingredientes estão resultando no gosto ruim, para então, alterar a composição do tempero e chegar a uma porção de mistura com sabor tolerável.
O alerta também serve para reforçar o que todos já sabem: o tempo não para, e, depois que ele passa, não volta mais. Nem um relógio parado, jogado num canto isolado para. Pelo menos uma vez por dia ele marca a hora certa, mesmo estando parado.